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Galpão industrial

O imóvel localizado na Alameda Eduardo Prado, n.os 460 e 474, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) e pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), é um dos símbolos que até hoje chamam a atenção de quem passa pelos Campos Elíseos, região central da capital paulista. Os tijolos de barro que compõem sua fachada e suas grandes janelas, com esquadrias de ferro e vidro, destoam do contexto urbano e pragmático dos edifícios da região.

Fachada do galpão industrial da alameda Eduardo Prado

Fachada do galpão industrial da alameda Eduardo Prado

O galpão não possui registros oficiais de sua construção, mas há indícios de que ele já estava erguido no ano de 1918. Também não é definitiva a sequência de usos atribuídos ao imóvel, mas uma hipótese considerada é a de que tenha sido construído para servir de garagem para bondes da época. Além disso, há registros de que abrigou dependências do magazine paulista “A Exposição Clipper”, na década de 1950.

 

Vista interna do galpão

Vista interna do galpão

O espaço também já recebeu uma arena de paintball, serviu de estúdio de filmagens e de palco de teatro, e até mesmo sediou o que teria sido a primeira festa “rave” do Brasil, a L&M Rave, em 1993. Mais recentemente, funcionou como depósito de peças de bicicletas e motos.

topo fachada galpão mst_Espaço Cultural Elza Soares

detalhe fachada galpão mst_Espaço Cultural Elza Soares

fachada lateral 2 galpão mst_Espaço Cultural Elza Soares

Paredes e estrutura galpão mst_Espaço Cultural Elza Soares

Fachada interna galpão mst_Espaço Cultural Elza Soares

cobertura interna galpão mst_Espaço Cultural Elza Soares

O projeto
O tempo, a falta de ações de conservação e manutenção e as alterações e adaptações realizadas na estrutura contribuíram com a degradação do imóvel. Agora, o trabalho de requalificação pretende viabilizar a instalação de um centro cultural aberto para a sociedade, que conte ainda com ações educativas promovidas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores sem Terra) e por parceiros sociais e culturais da cidade e do campo.

O projeto de restauro e adaptação, executado pelo Instituto Pedra, prevê intervenções como a reconstrução do contraforte, a instalação de escadas, a recuperação do mezanino, a adaptação do espaço por critérios de acessibilidade, entre outras soluções.

Imagem simbólica do projeto_Espaço Cultural Elza Soares

Imagem simbólica do projeto de restauro

Viabilização
Este projeto foi contratado de maneira privada pela Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação.

 

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