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Fazenda do Pinhal

A História
A história começa em meados dos anos 1780, quando a propriedade é adquirida por Carlos Bartholomeu de Arruda e seu filho Manoel Joaquim Pinto de Arruda. A partir da década de 1850, já sob o comando do herdeiro Antonio Carlos de Arruda Botelho – que futuramente se tornaria o Conde de Pinhal –, as plantações de café passaram a prevalecer entre as culturas da fazenda e contribuíram com o auge do momento cafeeiro vivido no estado.

Antonio Carlos abriria ainda várias outras fazendas no Oeste Paulista e também ingressaria em outros ramos, incluindo a Companhia da Estrada de Ferro do Rio Claro e diferentes bancos. A Fazenda do Pinhal permanece em mãos de descendentes da família Arruda Botelho, que trabalha para manter a memória de seus ancestrais e do seu patrimônio.

O projeto
O espaço guarda profundas relações com o modo como a sociedade brasileira se desenvolveu ao longo dos séculos. Suas edificações, acervos materiais, documentais e bibliográficos, e sua história de forma geral, trazem à tona discussões sobre temas como desenvolvimento econômico, imigração e escravidão.

Plantação de café_Fazenda do Pinhal

Plantação de café – Fazenda do Pinhal

 

Tulha-frontal_Fazenda do Pinhal

Tulha (armazém para onde seguiam os grãos de café após a secagem) – Fazenda do Pinhal

 

Casa-sede_Fazenda do Pinhal

Casa-sede – Fazenda do Pinhal

 

Em 2022, a instituição procurou o Instituto Pedra para realizar projetos de intervenção e adaptação arquitetônica, além de gestão museológica. Dada a complexidade do trabalho, o Instituto assumiu o gerenciamento técnico e implantou uma gestão transversal das frentes de trabalho, incluindo a gestão de serviços promovidos e contratos de terceiros.

Os trabalhos de arquitetura são desenvolvidos visando a implementação do Plano Diretor da Fazenda, bem como a solução de problemas identificados no Diagnóstico de Usos e Circulação, dando maior qualidade espacial ao conjunto enquanto equipamento cultural. O desenvolvimento de projetos arquitetônicos e complementares para adequação de uso dos espaços e edificações incluem projetos de prevenção e combate a incêndio e acessibilidade, além do gerenciamento das obras.

Em paralelo, está sendo elaborado um Plano Museológico – uma ferramenta de gestão desenvolvida a partir de escutas feitas com diferentes agentes do projeto. O Plano deverá refletir conceitual e estrategicamente objetivos e ações através de um diagnóstico e da criação de programas museológicos.

Após essa etapa, está previsto o desenvolvimento do Projeto Museográfico. Para tanto, foi formado um grupo de trabalho para definição de eixos temáticos e plano de pesquisa, que servirão de subsídio para uma Proposta Curatorial de reformulação da atual expografia.

A atualização do inventário de acervo museológico foi o primeiro passo para o estabelecimento de um sistema de gestão de acervos. A identificação e a documentação dos bens estão sendo feitas por meio de marcação, registros fotográficos profissionais e disponibilização em um banco de dados. Os trabalhos também visam a definição de uma Política de Acervos para consolidar o sistema, que deve contemplar ainda indicação de procedimentos para as demais tipologias de acervo existentes na Fazenda, como o arquivístico e o bibliográfico.

 

Biblioteca CEPE_Fazenda do Pinhal

Biblioteca CEPE (Centro de Estudos, Pesquisa e Educação) – Fazenda do Pinhal

 

CEPE_Fazenda do Pinhal

CEPE (Centro de Estudos, Pesquisa e Educação) – Fazenda do Pinhal

 

Além disso, está sendo realizado o inventário de flora e parecer paisagístico, bem como o levantamento de hidrologia e geologia e um diagnóstico dos sítios arqueológicos, que contam com serviços de prospecção e conservação dos mesmos.

Por fim, a criação de um novo website demanda um trabalho de pesquisa e gestão de fornecedores, como web-designers, programadores e fotógrafos, e o apoio na atualização de imagens e conteúdos textuais, além da implantação da plataforma on-line do acervo da Fazenda.

Outros projetos.

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