Objeto patrimonial
A Vila Itororó é um conjunto arquitetônico idealizado por um empreendedor privado, Francisco de Castro, com várias edificações construídas a partir da primeira década do século XX para fins residenciais e de lazer. Localizada na encosta do Vale do Rio Itororó, a vila se encontra na divisa entre os bairros da Liberdade e da Bela Vista, na região central da cidade de São Paulo. Ocupa uma área de cerca de 6 mil m² e tem aproximadamente 4 mil m² de área construída, no interior de uma quadra.
O conjunto foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) em 2002 e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) em 2005. Em 2006 foi decretada área de utilidade pública, tendo sido desapropriada pelo governo do Estado e pela prefeitura de São Paulo para fins culturais.
As casas da Vila Itororó não seguem os padrões tipológicos da maioria das vilas construídas no período. Construídas por arquitetos diletantes em um momento de transição entre técnicas pré-modernas e modernas, quando São Paulo vivia um crescimento exponencial, nela foram utilizados materiais de outras construções, desde portões que viraram armaduras de lajes cimentícias, até elementos ornamentais oriundos da demolição do Teatro São José.
No mesmo lugar, seu primeiro idealizador, Francisco de Castro, erigiu casas de aluguel, mas também a sua própria moradia, que passou a ser identificada como o edifício mais emblemático do conjunto. O Palacete conta com quatro pisos, uma colunata monumental e inúmeros elementos decorativos.
Mesmo depois da morte de Castro, a vila manteve sua vocação para o aluguel, abrigando ainda um clube frequentado por moradores do conjunto e do bairro, que contava com salão social e piscina. Para além do momento de sua construção, a Vila Itororó continua contando a história da cidade de São Paulo, com suas permanentes transformações.
A primeira proposta de intervenção no espaço nasceu em meados dos anos 1970, de um grupo formado pelos arquitetos Benedito Lima de Toledo, Claudio Tozzi e Décio Tozzi, junto à curadora Aracy Amaral e ao paisagista Burle Marx. A proposta lançava um novo olhar sobre esse conjunto de imóveis, reconhecendo assim a importância cultural desse tipo de bem, que até então não costumava ser valorizado pelos órgãos de patrimônio.
No entanto, a proposta de uso pretendia transformar o local num polo artístico, gastronômico e turístico, com amplas salas expositivas – o que implicava a mudança da tipologia das casas -, restaurantes e um espelho d’água onde está localizada a piscina. Isso, já à época em que foi apresentado, despertou controvérsias entre arquitetos, moradores, movimentos sociais e órgãos de patrimônio, entre outras razões, pelo fato de não considerar o destino dos então moradores da vila. Esse debate persiste até hoje. As questões e as críticas levantadas ao longo desses quarenta anos ecoam no projeto atual: por que fazer um centro cultural num local de moradia? Como integrar a moradia ao projeto cultural? Como habitar a Vila? Como habitar a cultura? Quais os possíveis usos da Vila no futuro, que dialoguem com seu passado e com as necessidades atuais do bairro e da cidade?
As famílias que viveram nas últimas décadas na Vila, após aproximadamente sete anos de luta e resistência, foram desapropriadas tendo, contudo, a contrapartida de realojamento em programas de habitação social. Com isso, permaneceram na região central da cidade.
Estreia
Ao abraçar tamanho desafio já em seu primeiro trabalho, o Instituto Pedra construiu, através das reflexões provocadas pelo projeto, em esferas tão diversas – arquitetônica, histórica, cultural, política e social -, pilares que o acompanhariam em outros projetos.
O restauro foi proposto pelo Instituto Pedra, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, que optou pela utilização de recursos captados através da Lei de Incentivo à Cultura como forma de viabilizar sua execução.
O projeto abarcou o levantamento arquitetônico da Vila Itororó, a adaptação/criação de um projeto de restauro e a execução das obras das edificações 5, 6, 7 e 11. Também estava previsto, desde o início, um trabalho de educação patrimonial no local, que incluísse visitas monitoradas no espaço, o que acabou se desdobrando na abertura do canteiro de obras para a comunidade do entorno e o público em geral. A seguir, exploraremos com mais detalhes cada um dos produtos realizados.
Para ter acesso aos levantamentos arquitetônicos das edificações, acesse os links abaixo:
Bloco 1 (Palacete) Bloco 2 (Casa das Carrancas) Bloco 3 Bloco 4
Blocos 5, 6 e 7 Bloco 8 Bloco 9 Bloco 10 Bloco 11 Áreas Comuns
Intervenção no espaço
O início das obras na Vila Itororó incluiu a limpeza do local, drenagem e intervenções emergenciais no palacete. Após essa intervenção, foi dado início ao levantamento arquitetônico do local, já que as bases de projeto que haviam eram imprecisas e estavam desatualizadas. Essa frente de trabalho começou em agosto de 2014 e foi finalizada dois anos depois, em 2016.
O levantamento consistiu em fazer um cadastro da situação atual dos edifícios: plantas, cortes, fachadas, detalhamento e especificação de materiais, mapeamento de danos e fichas de inventário de todos os bens móveis.
Como as edificações da Vila empregaram técnicas construtivas distintas entre si e com muito reaproveitamento de materiais, o trabalho de documentação e diagnóstico foi extenso e minucioso, trazendo muitas descobertas e produzindo conhecimento.
Project
A partir do levantamento, começou-se a fazer os projetos de restauro. Neste momento, foi tomada a decisão de alterar o menos possível a ambiência das casas, com intervenções apenas para fins de acessibilidade e adaptação de instalações sanitárias. Os projetos foram realizados e aprovados, junto aos órgãos de patrimônio municipal e estadual, entre 2015 e 2016.
Do fim de 2014 até meados de 2015, aconteceu a reforma do galpão anexo, com acesso pela Rua Pedroso, que se transformaria no centro cultural “Vila Itororó Canteiro Aberto”, com quase 2.000m2 de área, onde também ficam alocadas as equipes técnicas de arquitetura, educação patrimonial e ativação cultural.
A edificação 8 passou por uma reforma provisória para receber, durante 2017 e 2018, o projeto de residência artística Goethe na Vila, em parceria com o Instituto Goethe. Ali, foram feitas algumas demolições, limpeza do local, execução do piso de cimento queimado já previsto do projeto de restauro da casa, cobertura provisória para a laje, instalação do banheiro e hidráulica da cozinha e reforço do piso no 1º pavimento. Além disso, num workshop com o coletivo alemão RaumLabor, foram construídos o portão de madeira, um estúdio e móveis, além do acabamento final em alguns ambientes , com limpeza e pintura.
Canteiro Aberto
O que acontece detrás dos tapumes de uma obra de restauro? Quando uma obra fica finalmente pronta? Quem define os usos futuros de um lugar sendo restaurado? O que é um centro cultural e que tipo de atividades deve oferecer?
Como forma de refletir coletivamente sobre essas questões, ao invés de realizar uma obra de restauro a portas fechadas, para depois inaugurar um centro cultural pronto, o Instituto Pedra abriu o canteiro de obras desde o início do processo de restauro. Assim, no galpão anexo à vila, foi instalado um experimento de centro cultural contíguo ao canteiro de obras, o projeto Vila Itororó Canteiro Aberto, que existiu como uma praça pública, promovendo atividades diversas – visitas ao canteiro de obras, cineclube, aulas de yoga e de culinária, entre outras -, mas principalmente convidando os frequentadores a ocuparem o espaço e inventarem, eles mesmos, os usos que desejavam para aquele lugar.
A ideia por trás da decisão de abrir o canteiro consistiu em revelar o próprio processo da obra de restauro e imaginar os usos futuros da Vila a partir das experimentações e debates públicos. Além das atividades realizadas no espaço, o Canteiro Aberto incluiu uma série de iniciativas relacionadas à pesquisa histórica e à produção cultural relacionadas ao conjunto arquitetônico, como a criação de um site “arquivo” do projeto, dois audioguias, dois documentários curtametragem e a publicação de dois livros.
O espaço foi gerido pelo Instituto Pedra entre abril de 2015 e março de 2018. Após esse período, o galpão continuou aberto, por mobilização dos moradores do entorno e demais frequentadores, e sua gestão passou a ser realizada diretamente pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. A seguir, reunimos algumas das principais iniciativas do Instituto Pedra no contexto do Canteiro Aberto. Para acessar todo o conteúdo produzido ao longo desse período, acesse o site vilaitororo.org.br.
Publications
O levantamento e a organização de informações sobre a história da Vila Itororó, além de essencial para o projeto de restauro, se mostra como uma das iniciativas mais relevantes do Canteiro Aberto, uma vez que esses materiais contam também a história da cidade de São Paulo.
Cabe destacar algumas iniciativas, como a realização de seminários e encontros com pesquisadores, ex-moradores da vila e moradores do entorno; a coleta de materiais por meio do site vilaitororo.org.br e da parceria com pessoas e instituições; e a posterior publicação dessas informações, tanto em formato impresso como digital.
Com o objetivo de divulgar tais informações, foi criada a coleção Cadernos Canteiro Aberto, que possui dois volumes editados. O primeiro traz um trabalho do pesquisador e arquiteto Benedito Lima de Toledo, que tem como foco a excepcionalidade da Vila em relação às construções da época e teve origem ainda na década de 1970, no grupo de trabalho do qual aquele arquiteto fez parte.
O segundo volume é resultado de uma extensa pesquisa comissionada pelo Instituto Pedra das pesquisadoras Sarah Feldman e Ana Castro, e reúne os diversos momentos de construção e transformação da Vila Itororó, entre a história pessoal de Francisco de Castro, idealizador do conjunto arquitetônico, e a cidade de São Paulo; a vila como moradia ao longo do século XX e sua ressignificação como patrimônio cultural.
O Instituto Pedra também realizou publicações pontuais, relacionadas a eventos ou obras artísticas que fazem parte da curadoria do projeto Vila Itororó Canteiro Aberto.
Todas as publicações do Instituto podem ser acessadas na plataforma issuu.com/institutopedra e no site vilaitororo.org.br.
Audioguia
Arquivo sonoro composto por diferentes vozes de pessoas que viveram no local , passaram por ela ou que nela trabalharam. Longe de contar uma história una e coesa sobre a Vila, esse arquivo permite acesso a vozes dissonantes e heterogêneas. Esses áudios podem ser ouvidos no site, no formato de material semi-bruto de pesquisa, com suas transcrições anexadas. Versões editadas na forma de um passeio sonoro pela Vila Itororó são disponibilizadas no canteiro de obras, constituindo uma possível história oral da Vila Itororó.
Produção Audiovisual
Em 2016, com apoio do CAU/SP e direção do Estúdio ZUT, o Instituto Pedra realizou o documentário Vila Itororó Canteiro Aberto, filme média-metragem que, com relatos dos herdeiros de Francisco de Castro, de ex-moradores e estudiosos da história da vila, conta um pouco sobre a história deste conjunto arquitetônico, as tensões sociais que o acompanham e o atual debate público que acontece em torno do processo de restauração e de seus usos futuros.
Também foram produzidos outros documentários, que contam mais detalhadamente alguns processos posteriores do Canteiro Aberto, como a criação da Cozinha Pública e o debate realizado durante o “Laboratório Vila Itororó – Experimentos de Uma Vida em Comum”. Todos os vídeos estão disponíveis no site do projeto e no canal da vila na plataforma Youtube.
Obras artísticas
As obras de restauro da Vila Itororó instauraram uma nova realidade no conjunto arquitetônico que constitui a Vila. Como esse conjunto deve ser preservado? Que multiplicidade de narrativas sobre a Vila poderão emergir do processo de restauração? Tais questões colocam em movimento tanto a prática dos arquitetos responsáveis pelo restauro como processos de pesquisa e criação por artistas convidados pela curadoria do centro cultural. Essas obras artísticas desenvolvidas a médio ou longo prazo, a partir de uma escuta atenta do contexto, criam novos sentidos, constroem presenças e apontam possibilidades para o futuro da Vila.
Éden, Construct Lab – Abril 2015 Como primeira atividade realizada no galpão da Vila Itororó, o coletivo ConstructLab foi convidado para construir módulos e equipamentos básicos para o local, tendo realizado uma oficina com aproximadamente 50 participantes na marcenaria do canteiro. As mesas, cadeiras, arquibancadas e demais estruturas construídas cumprem um programa de usos debatido na oficina – assembleias, descanso, brincadeira, estudos, leitura, entre outros. Uma publicação traz detalhes do processo, e também está disponível em versão digital no site.
Padrões da Vila Itororó, Mônica Nador – Maio 2015
Nas paredes do galpão, padrões gráficos coloridos remetem à arquitetura da Vila Itororó. Nesta obra, a artista Mônica Nador reuniu um grupo de trabalho que identificou elementos visuais presentes no local – um adorno em ferro, azulejos, grafites – e os transformou em padrões que, por sua vez, se tornaram signos com múltiplas possibilidades de aplicação: fotografia, estêncil para parede, tecido e papel impresso… O processo envolveu ex-moradores do local, moradores do entorno interessados em geral e se desdobrou também em uma publicação, disponível em formato digital no site.
Clínica Pública de Psicanálise – Julho 2016
A experiência piloto de uma Clínica Pública de Psicanálise, com atendimentos individuais gratuitos, pretende ampliar a noção de cultura e o que se espera de um centro cultural. A proposição partiu da artista Graziela Kunsch, junto aos psicanalistas Tales Ab’Sáber e Daniel Guimarães. A clínica surgiu de uma reflexão acerca de como as transformações radicais pelas quais a Vila passou afetaram seus moradores e, por isso, estes deveriam ter acesso a esse tipo de atendimento. Hoje, qualquer pessoa pode procurar atendimento gratuito na Clínica.
Panapanã, Carla Zaccagnini – Agosto 2016
Instigada a criar uma obra que pudesse propor caminhos para inventar novas formas de contar a história da Vila Itororó, e tornar o seu passado algo mais presente, a artista Carla Zaccagnini utilizou como mote a metamorfose biológica das borboletas, criando uma metáfora em relação às transformações territoriais que a cidade de São Paulo sofreu no século XX – quando passa de província a metrópole – e continua sofrendo. Carla Zaccagnini adentrou as muitas narrativas da Vila com uma obra realizada em múltiplos suportes – um borboletário, um audioguia e uma publicação, disponível no site.
Programação
Ao longo dos três anos em que o galpão da Vila Itororó esteve sob gestão do Instituto Pedra, sua programação sempre buscou, além de produzir reflexão sobre a obra de restauro e a história da Vila, pensar que usos futuros aquele espaço poderia ter, e quais papéis podem ser desempenhados para os cidadãos em geral.
Toda a diversidade da programação pode ser acessada no site vilaitororo.org.br. Aqui, trazemos alguns destaques importantes. As visitas guiadas, durante todo o período e ainda hoje, cumprem o papel de aproximar munícipes e turistas da história da vila e suas especificidades, sem deixar de tocar temas importantes já citados aqui, como a preservação do patrimônio e sua relação com a moradia.
Outras iniciativas buscaram tornar o galpão anexo à Vila um espaço de experimentação desse centro cultural, como o cineclube Cinema sem Fio, as aulas de circo, yoga, capoeira e culinárias, entre muitas outras. Houve atividades específicas para crianças e para o público jovem, em especial a Agência de Comunicação Comunitária, com oficinas de jornalismo, rádio e design para estudantes de escolas públicas.
Além disso, o galpão recebeu eventos propostos pela comunidade do entorno ou outras instituições, como a tradicional Festa Junina da Vila Itororó, organizada pelos ex-moradores, o Festival de Circo do Bixiga, a SP Maker Week, a Bienal de Arquitetura e a montagem da peça Cidade Vodu, da companhia Teatro de Narradores.
Conheça, a seguir, outras iniciativas importantes do Canteiro Aberto:
Marcenaria
Toda obra da construção civil precisa de equipamentos de marcenaria. Em obras de restauração, por sua vez, esse maquinário tem picos de uso muito intensivos durante alguns períodos, em detrimento de outros, em que há certa ociosidade em sua utilização. Desde o início , o projeto Vila Itororó Canteiro Aberto propôs que a área da marcenaria não ficasse restrita à obra de restauro, mas aberta para a cidade. Assim, na abertura do galpão ao público foi prevista uma oficina para confecção dos móveis para o espaço, que envolveu mais de 40 pessoas. Depois, ao longo dos mais de três anos do projeto, foram realizadas diferentes oficinas de formação, gratuitas, com vagas ocupadas prioritariamente por moradores do entorno e pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Cozinha Pública, com aulas e encontros da comunidade
Centros culturais costumam ter restaurantes e lanchonetes; mas, em qual medida poderiam abrigar as atividades culinárias de seus frequentadores como parte de sua programação cultural? A inauguração da Cozinha Pública coloca o ato de cozinhar coletivamente como uma das múltiplas possibilidades de uso da praça pública que é o galpão da Vila Itororó. Ao lado de outros experimentos, a Cozinha Pública abre a possibilidade de imaginar possibilidades de usos futuros para a Vila Itororó a partir das diversas oficinas que nela acontecem e dos uso livres. A concepção e construção da cozinha foi realizada por Gabriel Zei.
Goethe na Vila
Em parceria com o Instituto Goethe, o térreo da casa 8 da Vila Itororó foi reformado e preparado para receber residências artísticas de 18 projetos ao longo de 2017 e 2018. As residências buscaram a diversidade a partir dos projetos, da criação de utensílios domésticos de cerâmica a atividades com crianças; de um sarau promovido por habitantes do Grajaú (zona sul de São Paulo) a oficinas de carpintaria tradicional. Em comum, os artistas propuseram reflexões acerca de temáticas nas quais a vila está inserida, como políticas urbanas, ocupação da cidade e relações entre centro e periferia, entre outras.
Usos Espontâneos
Os chamados “Usos Espontâneos” foram um pilar importante da proposta de curadoria do Canteiro Aberto, a partir da concepção de que as experimentações diversas e os debates públicos realizados no centro cultural temporário podem inspirar os usos futuros da Vila. Para que esses usos fossem diversos, abrangentes e mesmo surpreendentes, uma das propostas curatoriais para o espaço foi pensar o galpão como uma grande praça pública aberta aos usos, que o público propusesse, de forma livre. Assim, o espaço se tornou lugar de brincadeiras, descanso, estudo, jogos, encontros e dos mais diferentes treinos – de dança de rua a artes marciais medievais.
Comunicação e público
No esforço de envolver a população no debate sobre a Vila Itororó enquanto espaço público, e para divulgar a programação que acontecia no galpão, o Instituto Pedra criou uma identidade visual, canais de comunicação e iniciativas de relacionamento com outras instituições do entorno, como ONGs e equipamentos públicos.
Esse esforço resultou em um público cada vez maior, tanto de pessoas que participavam de atividades propostas quanto de visitantes que inventavam suas próprias maneiras de ocupar o espaço. Entre abril de 2015 e março de 2018, cerca de 50 mil pessoas visitaram o galpão e a obra. Os acessos ao site institucional também foram expressivos: ultrapassam 80 mil visitas até o fim de 2018.
Por fim, o restauro da Vila Itororó e a programação do centro cultural temporário também ganharam espaço expressivo na mídia, com reportagens extensas nos veículos de maior circulação e alcance, como Estadão, Folha, Veja, Globo, TV Cultura, SBT, Record e Band, entre outros.
Project Feasibility
This project, carried out together with the São Paulo Prefecture, is made possible by the Federal Culture Incentive Law, with the sponsorship of BNDES, Itaú, Camargo Corrêa and IBM.
To be a sponsoring partner, just contact us contato@institutopedra.org.br
Contracts and agreements
Contracts – São Paulo Prefecture
BNDES – Non-refundable financial collaboration concession contract