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Igreja Positivista

Igreja Positivista - Instituto Pedra - complementacao - foto Rafael Adorján (3)

Igreja Positivista | Fachada principal na Rua Benjamim Constant

 

A história
A Igreja Positivista do Brasil é uma entidade religiosa privada que existe desde 1881. A corrente filosófica do Positivismo surgiu na França no início do século XIX, e promove o culto à ciência, o mundo humano e o materialismo em detrimento da metafísica e do mundo espiritual. O termo “positivismo” foi utilizado como conceito pela primeira vez para designar o cientificismo enquanto método pelo filósofo francês Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon (1760-1825). Mas foi Auguste Comte (1798-1857), seu discípulo, que se apropriou do termo para denominar a corrente filosófica.

No Brasil, seus cultos eram realizados no Templo da Humanidade, localizado na Rua Benjamin Constant, no bairro da Glória, Rio de Janeiro. Em 2009, o imóvel foi fechado por conta do desabamento do seu telhado.

O Templo é tombado nas esferas municipal, estadual e federal. Construído entre 1890 e 1897, com projeto de Miguel Lemos, possui uma fachada característica que remete ao Panthéon de Soufflot, em Paris. O acervo também guarda obras de artes, documentos históricos e cerca de 15 mil livros.

O projeto
O Instituto Pedra foi contratado para elaborar um projeto arquitetônico de restauração e adaptação para a igreja, a fim de transformá-la em um novo equipamento cultural, de relevância internacional, na cidade do Rio. O levantamento patrimonial prevê ainda um levantamento de bens integrados, incluindo a identificação dos seus materiais construtivos, do estado de conservação e alterações construtivas das suas estruturas.

Seu acervo também está sendo identificado, considerando suas principais coleções, de forma que possa ser acondicionado e exibido futuramente por meio de um projeto museográfico para visitantes. Entre as etapas a serem desenvolvidas, pode-se listar a verificação e identificação tipológica dos itens, o registro fotográfico dos ambientes e de peças do acervo, além da elaboração de diretrizes iniciais para sua salvaguarda e conservação.

 

Já o diagnóstico arquitetônico possibilitará uma avaliação do estado de conservação do espaço, em que deverão ser mapeados problemas da edificação e do comportamento estrutural do prédio. Também serão feitas análises e testes dos materiais existentes, além de estudos sobre os agentes de degradação que contribuem para a deterioração da estrutura.

O plano prevê a implantação de instalações elétricas, de iluminação e climatização, instalações hidráulicas e de drenagem, além de projetos de segurança, proteção e combate a incêndios. Todas essas informações servem de base para o desenvolvimento do projeto de restauro e adaptação.

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