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Museu Boulieu

A coleção

A Coleção Boulieu conta com mais de 1.200 obras e foi formada pelo casal franco-brasileiro Maria Helena e Jacques Boulieu,  a partir de viagens realizadas desde a década de 1950 pelo interior do Brasil e em países colonizados por Portugal e Espanha. A coleção de arte sacra reúne exemplares artísticos que olham para a história da colonização ibérica ao redor do mundo e a importância da fé católica neste processo.

Índia, Sri Lanka, Filipinas, Peru, Guatemala no exterior, e no Brasil, Maranhão, Bahia e Minas Gerais, são alguns dos locais de origem das esculturas, pinturas, oratórios, imagens, aparatos litúrgicos, entre outros objetos. Assim, a coleção revela como o catolicismo foi interpretado e recriado em culturas tão heterogêneas, em épocas que variam do fim do século XVII a início do XX.

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Doação

Em 2014 o casal doou a coleção à Arquidiocese de Mariana, com o objetivo de viabilizar a criação de um novo museu na cidade de Ouro Preto, o Museu Boulieu. Com o apoio da Prefeitura de Ouro Preto e patrocínio da Vale, a criação desse novo espaço expositivo acontece num contexto de reconhecimento da vocação museal da cidade e da importância disso para o desenvolvimento cultural e econômico da região.

Projeto

Visando a preservação e divulgação deste importante acervo, o projeto prevê a implantação do Museu Boulieu, pensando o plano museológico, projeto expográfico e o programa educacional, além de obras de restauração e adaptação no prédio do antigo Asilo São Vicente de Paulo, para que este abrigue a sede da instituição.

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Na proposta museológica, a história do acervo será contada em paralelo a abordagens históricas das viagens da colonização e do avanço da religião no Brasil, nas Américas e na Ásia.

Para a instalação do Museu Boulieu, está em processo uma intervenção no antigo Asilo São Vicente de Paulo, em Ouro Preto. O museu será composto de dois edifícios, cuja origem é vinculada à antiga Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto. Embora ambos tenham adquirido uma configuração estilística que remete ao início do século XX, o edifício menor tem origem como capela e foi construído ainda no século XIX.

O edifício maior, por sua vez, data da primeira metade do século XX, tendo sido construído como asilo e posteriormente utilizado como velório. Trata-se de exemplar de arquitetura sanitarista, com características que procuravam otimizar critérios como salubridade e higiene.

As intervenções realizadas têm como motivação conciliar as novas demandas museográficas e expográficas aos edifícios e suas características originais. Para isso, foram introduzidos novos elementos de circulação, visando a promover um percurso de visitação, tais como uma passarela e uma nova escadaria.

Os edifícios eram originalmente acessados pela lateral, o que dificulta a percepção de local como instituição aberta à visitação. Nesse sentido, os espaços comuns foram requalificados de maneira a atender o acolhimento de público a partir da via, desenvolvendo uma recepção no interior do lote. Esta se desenvolve com novas passagens cobertas, em estrutura metálica, que organizam e distribuem o fluxo de visitação.

Além da área em que será exposta a Coleção Boulieu, o futuro museu deverá contar com espaços para reserva técnica, sala administrativa, reprodução de áudio e vídeo, serviço de alimentação e exibições temporárias.

A criação do museu envolve o cuidadoso trabalho de organização e processamento técnico do acervo, que possa garantir a preservação dos bens culturais. Esse processo se encontra em etapa inicial, que inclui classificação e inventário de todas as peças, para permitir sua análise e posterior seleção.

Viabilização do Projeto

Este projeto é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, contando com o patrocínio da Vale.

Para ser um parceiro patrocinador, basta escrever para contato@institutopedra.org.br

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